Encontrei uma vela e um fósforo no porão.

Com isso, consegui observar melhor o funcionamento do meu corpo e da minha mente. Reparei que, o horário, bem como, o que eu escolhia para comer no jantar influenciavam significativamente minha disposição e raciocínio na manhã seguinte. Ou seja, jantar comidas leves e cedo propiciavam uma escrita fluida das páginas matinais, o contrário, escrita travada.

Nesta mesma semana, que tomei consciência sobre a alimentação, o elevador do prédio que moramos quebrou e a cada saída eram 16 lances de escada para descer e subir. Acrescente sacolas pesadas. Foi nesse momento que a falta de fôlego determinou que definitivamente era hora de mudar.

Eu que já tinha tantas vezes tentado ter hábitos mais saudáveis, o que eu teria que fazer para não me sabotar como outrora?

Voltei ao porão e mesmo com a luz fraca da vela encontrei o rastro de uma crença limitante, vamos chamar assim, que fazia eu associar emagrecimento a estar doente.

Foi também nesta semana que me reaproximei da leitura e comecei a pensar em uma segunda transição de carreira. Por que não? O ritmo frenético da jornada de trabalho que chegou a ter 16h (leia empreendedorismo), que invadiu finais de semana, feriados e extinguiu a possibilidade de férias, precisava ceder espaço ao bem viver.

Todo esse pensar em mudar foi chegando de mansinho, junto com a escrita.

E fui me convencendo de que na fase adulta é difícil você se dedicar ao que não faz sentido, pois o tempo é escasso.


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